A Comissão Especial para Promoção e Defesa dos Direitos da Mulher do Condege – Colégio Nacional dos Defensores Públicos Gerais, aprovou nota de repúdio contra a violência sexual sofrida por mulheres em todo o país.
O material é produto da reunião com defensoras e defensores públicos que integram o grupo, realizada na Defensoria Pública do Estado da Bahia.
Na nota, além de manifestar repúdio aos atos de misoginia e sexismo, presentes na cultura do país, integrantes da comissão também informam a realização de audiências públicas em diversos estados brasileiros para que seja feita ampla discussão sobre o tema.
A primeira audiência acontecerá no estado do Rio Grande do Norte já no próximo dia 15.
Confira, na íntegra, a Nota de Repúdio:
A DEFENSORIA PÚBLICA DIZ NÃO À CULTURA DO ESTUPRO. E VOCÊ?
A Comissão Especial para Promoção e Defesa dos Direitos da Mulher do Condege vem a público manifestar seu repúdio contra os atos de misoginia e sexismo ainda presentes em nossa sociedade evidenciados nos inúmeros atos de violência sexual contra a mulher e na culpabilização desta, de modo a reproduzir a lógica machista e patriarcal imposta a todas nós mulheres. No Brasil, anualmente são notificados cerca de 50.000 casos de estupro, havendo estimativa de subnotificação de mais de 5000.000. Assim, a partir de 15/06, a Comissão Especial para Promoção e Defesa dos Direitos da Mulher inicia uma ampla discussão nacional do assunto por intermédio de audiências públicas, a serem realizadas em diferentes Estados finalizando o projeto com a realização de relatório propositivo de ações que visem a mudança da chamada “cultura do estupro”.
Com informações da Assessoria de Comunicação da DPE-BA
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