Na última sexta-feira, 02 de junho, o reitor das Faculdades Integradas Espirito-Santense – FAESA, Alexandre Nunes Theodoro, juntamente com seus representantes estiveram na sede administrativa da Defensoria Pública do Espírito Santo para assinar um convênio de cooperação com três projetos de inclusão social, que abrangem as áreas da educação, comunicação e computação, podendo ser expandido para mais três áreas, da enfermagem, da psicologia e do direito.
Segundo o reitor “cada projeto dentro da sua área vai permitir que o conhecimento que nós temos hoje dentro da nossa instituição, adquirido pelos professores e alunos, seja colocado de forma que mude a realidade da sociedade. O convênio vai permitir a atuação do sistema prisional, inicialmente o feminino. E a gente espera que esses projetos pilotos possam ser validados com uma boa iniciativa, tanto da Defensoria, quanto da FAESA”, ressaltou.
De acordo com a coordenadora de execução penal Roberta Ferraz, o projeto piloto tem previsão de ter início na primeira semana de agosto, com turmas pequenas, de 15 as 20 detentos, com a ideia de expandir e não ficar somente na Grande Vitória.
Do que tratam os projetos?
Projeto “Virando a Página” prevê a implementação da leitura nas unidades prisionais para fins de remição de pena, de forma que trará ainda outros benefícios, como diminuição dos baixos índices de instrução, dificuldade de compreensão, bem como superar o déficit de vagas para atividades laborais e educacionais para pessoas encarceradas. Assim, podendo haver o cumprimento da sanção penal com dignidade e respeito à integração social.
Este projeto tem o objetivo de estimular a leitura e a ocupação do tempo ocioso do cárcere, desenvolvimento de um saber crítico e diversificado, com respeito a opiniões diversas, sendo uma oportunidade de reconstrução do conhecimento e até mesmo o resgate da autoestima do preso.
Projeto que Ensina os apenados a entender o resumo de pena: tem como objetivo a atuação da defensoria Pública para instrução sobre a situação prisional e explicação da leitura do resumo de cumprimento de pena. Dessa forma, os presos terão acesso e entendimento da execução penal, através instruções, explicações e exibição de animação feita em parceria com a FAESA.
Projeto “Inclusão Social” prevê a inclusão digital nas unidades prisionais, proporcionando a redução do analfabetismo funcional e digital, geração de novos conhecimentos, maior interação entre os setores da sociedade, melhor qualidade de vida, além de reduzir as desigualdades sociais e culturais, entre outros.
A inclusão social permite que pessoas desprovidas tenham acesso não somente a educação, mas também às tecnologias da informação e comunicação, principalmente o computador. A Defensoria Pública fará a cessão das máquinas para a Secretaria de Justiça.
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