Composto de ilustrações e textos dos alunos da rede municipal de ensino, o livro tem o intuito de combater a discriminação no ambiente escolar.
Todos somos especiais. Esse é o tema da terceira edição do projeto Brincando Direito, da Defensoria Pública do Estado do Espírito Santo (DPES) em parceria com a Secretaria de Educação de Vila Velha.
O trabalho desenvolvido pelos defensores em três escolas da cidade, com alunos de idades entre 4 e 10 anos, resultou na edição de um livro com textos e ilustrações sobre os direitos das pessoas com deficiência, em especial das crianças e adolescentes, que será lançado nesta quarta-feira, às 15 horas, no plenário da Assembleia Legislativa.
Contação de história nas escolas
De junho a novembro, os defensores públicos do Núcleo de Educação em Direitos da DPES estiveram nas escolas Profª. Nice de Paula, em Boa Vista, Prof. Darcy Ribeiro, em Morada da Barra e na creche Sarah Victalino Gueiros, também em Boa Vista, propagando de forma lúdica, por meio de contação de histórias, os direitos da criança e do adolescente com deficiência. A intenção é contribuir para o combate à discriminação, tanto no ambiente escolar quanto na comunidade.
Os alunos, após receberem os defensores públicos, tiveram a oportunidade de expressar como compreenderam o tema através de textos e ilustrações. As melhores obras, escolhidas por uma comissão composta por defensores e educadores, resultou na confecção do livro. Durante o evento na Assembleia, que é aberto ao público, os alunos ainda vão experimentar a sensação de autografar os livros para amigos e familiares.
Projeto – O Brincando Direito é uma ação voltada para a educação em direitos de crianças até dez anos de idade. Nos anos anteriores, outros temas foram trabalhados. Em 2014, quando o projeto teve início em Vila Velha, a adaptação da fábula “A Cigarra e a formiga”, foi apresentada de maneira lúdica mostrando as noções de direito e deveres das crianças e princípios como solidariedade.
Em 2015, novas histórias sobre cidadania, igualdade, problemas da discriminação e do bullying e a introdução do público infantil ao Estatuto da Criança de do Adolescente, que na ocasião comemorava 25 anos.
Com informações da Secretaria de Comunicação de Vila Velha.
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